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2010 - O Ano do Jubileu

Certas datas são tão especiais que não podem passar em branco. Algumas demarcam períodos e representam ciclos que nos oferecem uma boa oportunidade para fazermos um balanço, refletirmos, e até mesmo recomeçarmos.

Verso áureo: "E santificareis o ano quinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano do jubileu vos será, e tornareis cada um à sua possessão, e tornareis cada um à sua família" (Lv 25:10).

Explicando. Para falarmos de ano do Jubileu, obrigatóriamente, temos que falar de ano sabático - Todo sétimo ano, segunda a Lei, os campos e as vinhas não eram cultivados, e se produzissem, a colheita era distribuída aos pobres, estrangeiros e animais da terra; os israelitas, entre si, liquidavam as suas dívidas. Depois de sete vezes sete anos sabáticos (49 anos) havia um ano do jubileu, durante o qual todas as terras vendidas ou confiscadas eram devolvidas a seus primitivos proprietários e todos os escravos eram libertados (Lv 25:13,14; 25:39-54; 27:16-24), por esse motivo era também chamado de 'Ano da Liberdade' (Ez 46:18).

Complicando. O ano do jubileu é um tipo da graça; indugências eram conferidas indistintamente, não por méritos, mas por puro favor. A Graça nos confere perdão imerecido e restitui nosso direito e comunhão com Deus.
O Jubileu era um período temporal para figurar a herança eternal

Celebrando. O 'ano da liberdade' era anunciado ao som da trombeta e havia santa convocação; o entusiasmo tomava a todos que se faziam indulgentes uns com os outros; desavenças eram esquecidas, bens restituídos, desavenças esquecidas, alforrias concedidas. Conta-se que por ocasião da solenidade, Alexandre Magmo e Júlio César, isentara os impostos dos judeus. Era o espírito 'jubilino' contagiando a todos.
Celebravam a Graça estando ainda debaixo da Lei.

Recomeçando. Um ciclo se fechava e outro se iniciava no dia da expiação, também chamado 'dia do perdão'. O que ficava para trás era esquecido; tipo do esquecimento de Deus com relação aos nossos pecados (Jr 31:34; Mq 7:18). Deixavam as coisa velhas para viverem coisas novas e da novidade do campo comiam (Lv 25:6,7,12).

Aniversariando. A CCB comemora neste ano de 2010 o seu segundo jubileu, ou seja, seu centenário. Se a aniversariante é santa, a festa é santa. Se aqueles que viviam na época da Lei celebravam a Graça, quanto mais nós que estamos nesta dispensação.
Eles festejavam fora do tempo, nós vivemos o tempo.

Parabenisando. "À Senhora eleita, e a seus filhos, aos quais amo na verdade, e não somente eu, mas todos os que tem conhecido a verdade" (2Jo 1). A todas as famílias e pessoas que escreveram essa história. A ti Congregação Cristã no Brasil:
Parabéns pra você, neste ano querido...

Contrariando. Se a festa é santa - "Porque jubileu é, santo será para vos" (Lv 25:12) - por que alguns não estão jubilosos? Por que andam dizendo que estas coisas são carnais? Por que retardaram o lançamento do novo hinário? Eu celebrarei pois sinto júbilo, "Pelo que todos os que somos perfeitos (salvos) sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa doutra maneira, também Deus vo-lo revelará" (Fp 13:15).

Comparando. O panoramo do primeiro jubileu em 1960 era bem diferente do atual. A década de 50 foram os anos dourados também para a CCB que vivia seu apogeu, era o maior grupo evangélico do país e recentemente havia inaugurado sua suntuosa sede no Brás. Houve que dissesse: "Deus não quer grandes templos na sua 'Obra'; sim, grandes homens que preguem a sua Palavra".
O ciclo que se findou nos trouxe os grandes templos; O ciclo que se inicia, que nos traga os grande pregadores.

Perdoando. Eu quero provar do novo. Eu preciso recomeçar. Pela Graça recebida dou o meu perdão para que possa prosseguir em paz. Não mais me importarei com as denuncias que ouvi, com os dossiês que li , e as coletas que não vi, "mas uma coisa faço, e é que, esquecendo as coisa que atrás ficam, e avançando para aquelas que estão adiante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fp 3:13,14).

Sonhando. Por um momento imaginei, como muitos consideram a CCB a Graça de Deus, que esta poderia agir com graça e apregoar liberdade a todas suas ovelhas censuradas, perdoando e restituindo o direito destas para que possam comer da novidade do campo.
Exerceste o juízo ("e àqueles que retiverdes os pecados lhes são retidos" Jo 20:23b); agora exercei a graça (Àqueles que perdoardes os pecados lhes são perdoados" Jo 20:23a).

Acordando. Amar não é idealizar - a CCB não é a Graça de Deus, mas agraciada por Deus. Não queremos igreja salvadora, mas que espelhe o Salvador. Esta coroa só pertence ao Senhor Jesus, seu peso é muito para suportarmos; lançamo-la diante o trono, aos pés daquele que nele se assenta dizendo: "Digno és, Senhor" (Ap 4:10).

Desejando. Para o Jubileu se tonar verdadeiramente um 'Ano de Graça' que cada crente seja um promotor do reino de Deus, demonstrando o quanto de graça possui e libere o seu perdão; é isto que significa 'dai de graça o que de graça recebeste'.

Em 2010, graça a todos!

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