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Caros irmãos

Estarei postando textos no seguinte endereço da web:

http://doutrinacristaccb.blogspot.com

Conto com a participação dos irmãos.

DEUS abençõe a todos!

Irmão Hélio

Livro Apologético Sobre o uso do véu

A Santa Paz de Deus.

Irmãos, minha matéria "O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O FUNDAMENTO DO USO DO VÉU" ganhou novas cores, agora possui formato de livro. A todos os que desejarem copiar em CD, encadernar, postar em algum outro blog, etc., etc., é livre para o fazer.

Para quem desejar encadernar, oriento que seja feito frente e verso, fica com visual melhor.



Hinário número 2

Que Deus sempre esteja conosco no decorrer de nossas vidas.

Continuando conforme eu havia prometido, vamos a algumas considerações com relação ao hinário 2.

Após 15 anos em cantar em italiano, a congregação publica o seu primeiro hinário em português. Provavelmente devido à pressão que ocorria naquele tempo conturbado pois estamos exatamente em 1943, ápice da segunda guerra mundial e, no Brasil, tudo relacionado a Itália, então aliada nazista, foi retirado.

Houve algumas alterações, uma delas é justamente o prefácio do hinário 1, o qual dizia que esses hinos eram utilizados entre várias igrejas, contudo, ainda permaneceu o fato de dizer que os hinos são americanos,italianos e de outras nações, e, pela primeira vez, temos hinos inseridos de criação da própria CCB. (Hino 3, por exemplo)

Me arrisco a dizer que, foi nesse período que entra em cena a figura mais emblemática de nossa hinódia (historia de nossos hinos), Ana Spina.

Ela, ao que me consta, foi uma das principais responsáveis pela tradução de vários hinos, recompilação e acerto de vários erros do hinário 1 (ex: clave de fá virada para o lado errado...).

Temos mantida ainda a divisão de culto oficial e culto de jovens e menores. Com 25 hinos, levava o nome de " HYMNOS PARA A REUNIÕES DOS MENORES", enquanto no hinário 1 levava o nome de "CANTICI SPIRITUALI PER FANCIULLI", ou seja canticos espirituais para crianças. Bem diferente não?

Há também, a extinção de cantos para o baixo, provavelmente extinguindo os corais, onde entra, se não me falha a memória, a introdução do "hino do silêncio" e o "hino de despedida", ou "hino de encerramento".

É importante notar que há, neste novo hinário, uma diferenciação para hinos de abertura de culto, santa ceia, e funerais, mas não temos ainda uma separação para hinos de batismo.

Acredito que o hino "mais querido" pelos músicos deveria ser o 178 (Glória, Aleluia) retirado do hinário posteriormente. Escute abaixo:



Outra diferença significativa foi a supressão de alguns hinos, poi o total de hinos nessa edição chega a 275, 250 de adultos e 25 de jovens. Uma redução significativa num total de 103 hinos "perdidos".

A partir do hinário 2 começamos a sofrer um processo de "enxugamento" de apogiaturas e passasgens para o baixo, como vai ser possivel notar mais adiante.

Enfim, como sempre, fica um hino deste hinário, bem conhecido pela irmandade contudo tem uma alteração drástica de ritmo. Alteração esta que está no hinário, portanto é correta.

Hino 16 - A minha alma..

A explicação desta alteração se explica no andamento que sai de um 6/8 para um 3/4...

Download do hinário 2. Clique aqui


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O que você precisa saber sobre o uso do fundamento do véu

INTRODUÇÃO

As igrejas cristãs de todas as épocas e em todos os lugares são concordantes entre si, afirmando ser o nosso Senhor Jesus Cristo o “cabeça”(autoridade) da igreja de Deus (Rm. 12.5; 1º Cor. 12.13-27; Cl. 1.18). Esse mesmo ensino pode ser observado nas cartas de Paulo às igrejas. Todas as denominações Cristãs professam essa fé, entretanto, pergunto: Onde, nas Escrituras Cristãs esse mesmo ensino (doutrina) é desenvolvido dando esclarecimentos tão profundos em seu significado?

A resposta é… “ I Coríntios 11.1-16″.

Paulo, o apóstolo dos gentios, fez saber aos Coríntios por intermédio de timóteo, sobre os seus caminhos em Cristo e o “ensino” (singular, único) em cada igreja (1º Cor. 4.17) que Cristo Jesus era (e sempre será) a única “cabeça”(autoridade) da igreja. Naquela época, não havia Igrejas cristãs com doutrinas divergentes nos moldes de hoje.

O assunto do uso do véu pelas irmãs deve, não só ser aplicado, pois, também envolve o interesse Divino em que seus filhos “saibam” ( I Cor. 11.3 ) da importância da figura ou significado existente em 1º Cor.11.1-16, e o que isso representa para Deus, para os anjos, à igreja e para a doutrina apostólica, pelo fato de escrever tal ensino ocupando mais da metade do capítulo onze, tratando somente do assunto, o ato do homem “descobrir” a cabeça, enquanto a mulher “cobre” a sua, o que isso representa?

Afinal, na concepção Divina, o que estamos dizendo ou proclamando quando obedecemos ou desobedecemos tal mandamento? É isso mesmo o que veremos logo a seguir:

Antes de examinarmos 1º Cor. 11.1-16, devemos tomar cuidado, pois que tal epístola também é estendível aos Cristãos de todos os lugares, 1º Cor. 1: 1-2, (ARC-ARA-NTLH). Caso o contexto acima apontado esteja obscuro, que venha a dificultar o entendimento para algum irmão, irei expor aqui , uma tradução de fácil compreensão, isto é, a Nova Tradução na Linguagem de Hoje :

Eu, Paulo, que fui chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Cristo Jesus, escrevo, junto com o irmão Sóstenes, esta carta à igreja de Deus que está na cidade de Corinto. Escrevo a todos os que, pela sua união com Cristo Jesus, foram chamados para pertencerem ao povo de Deus. Esta carta é também para aqueles que em ( gr. en = dentro de) todos os lugares adoram o nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso” (1º Cor.1:1-2, Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH – SBB ).(grifo meu).

11.1 – “Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo.
11.2 E louvo-vos, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim e retendes os preceitos como vo-los entreguei.”

Vs.1-2. – Nos versos 1-2, Paulo apresenta a necessidade de imitarmos o apóstolo em seu zelo de seguir a Cristo e seu ensino, devemos imitá-lo, fazer como ele. Exortando ainda, deu-lhes o dever de “reter” (segurar firme, não abrir mão)dos“preceitos ou tradições”(gr. paradosis = tradição ), que é o mesmo que “receber e transmitir ensinamentos à geração seguinte”; assim, ele recebeu do Senhor e transmitiu à igreja.

11.3 –“Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo varão, e o varão, a cabeça da mulher; e Deus, a cabeça de Cristo.”

V. 3 – Principiando a aplicação do ensino, Paulo, sob a atuação do Espírito Santo, revela que a vontade de Deus é que “saibamos”, isto é, não sejamos “ignorantes” do significado daquilo que o Senhor havia ordenado. O primeiro significado importante, é o simbolismo do vocábulo “cabeça”(gr. kephalê ): – “ Cristo é a cabeça de todo varão, e o varão, a cabeça da mulher, e Deus ,a cabeça de Cristo”. Neste simbolismo de “cabeça,” se entende e interpreta por “chefia” ou “autoridade,“ assim, Cristo é a “autoridade”(cabeça) do homem, o homem “autoridade” (cabeça) da mulher, e Deus é a “ autoridade”(cabeça) de Cristo.

11.4 –“Todo homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça.”

V.4 – Nesse verso, é ensino do Espírito Santo, que “todo homem que ora ou profetiza tendo a cabeça coberta, desonra a própria cabeça”. Sendo, portanto, “cabeça” figura de “autoridade”, o homem cobrindo-a, estará “cobrindo” ou “escondendo” no culto, aquele que exerce autoridade sobre si,isto é, CRISTO ; estará proclamando(simbolicamente) que a autoridade dEle não está sendo reconhecida ali; expondo-o à “desonra”(gr.kataischunõ = confundir, humilhar, desonrar, envergonhar). Com esse ato, pergunto : – Quem estará exercendo a autoridade no culto se, simbolicamente, essa autoridade está “coberta, escondida” ?

Certamente a resposta por trás desse ato é que há uma “outra”(gr. heteros) autoridade “descoberta” na igreja que não seja a de Cristo. Assim, é bom voltarmos ao verso 3 e lermos, “ mas quero que saibais” !

11.5 – “Mas toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada.
11.6Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu.”

Vs. 5-6 – Dando prosseguimento, nestes versos, o Espírito Santo nos transmite um ensino muito importante, o qual devemos tomar todo o cuidado para que em nada possamos ofender a Deus e sua “Sabedoria” (Cristo). O Senhor, na sua onisciência, não nos deixou um estatuto imperfeito. “Mas toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra sua própria “cabeça” ( v.5); isto é, o “homem” !

Assim, a mulher estará proclamando através desse ato exterior, que está desonrando o homem, sua “cabeça” ou autoridade, tudo isso no culto, que deveria ser para honra e glória de Deus, quem isso afirma é a “Escritura” e não o servo de Deus que faz este comentário!

Então, como anteriormente foi feito uma pergunta sobre quem estaria exercendo a “ autoridade” no culto, a resposta é que, no ato do homem cobrir a sua “cabeça”(autoridade) e a mulher descobrir a sua “cabeça” (autoridade); irrefutavelmente, a própria Escritura está ensinando que “não só” o homem está exercendo sua “autoridade”(cabeça da mulher descoberta), mas a mulher está manifestando a sua própria “glória”( v.14), enquanto a autoridade de Cristo e glória de Deus que deveria ser “descoberta e manifestada”, foi coberta, ocultada!

Ficaria incompleta esta matéria, se não fosse exposta aqui uma questão : – “Quando o homem está com a sua cabeça“ descoberta” e da mesma forma a mulher se apresentar com a cabeça “descoberta” na reunião de adoração, fica claro que, duas cabeças estão descobertas, assumindo ( figurativamente) a autoridade na igreja” !! Quanto a isso, Deus deixou claro ao ordenar ao homem descobrir a cabeça e a mulher cobrir a sua. Para a igreja reunida, em culto de adoração a Deus, o Senhor estabeleceu, somente uma “cabeça” (autoridade) sobre a igreja, a de Cristo Jesus, seu Filho amado !

Portanto, prezado irmão, não cubra sua “cabeça” na reunião dos santos, e você irmã, cubra a sua “cabeça” no culto, para que a “autoridade” do homem seja coberta, escondida, diante da supremacia de Cristo, com este ato, você está também cobrindo sua “glória”(cabelo comprido) e somente é manifesta “uma” glória, a de Deus, e somente “uma” autoridade, a de Cristo Jesus, nosso Senhor! Aleluia!

Porém, se a mulher não se cobrir com véu, há o IMPERATIVO que “rape” ou que se “tosquie” ! Esse imperativo é que, pelo fato dela não se cobrir, estará expondo sua “cabeça” (ou autoridade) à vergonha, desonra; assim, “rapando” a cabeça também estará destituída de “glória”(cabelo comprido), tornando assim, como as que rapam a cabeça , significando sem autoridade e sem glória . Destarte, se para ela é coisa indecente o tosquiar-se ou rapar, “que se cubra”, isto é, use véu .

“Que se cubra", no original grego é “ katakaluptesthô, ” cujo verbo é “ katakaluptô ” o qual está na 3ª pessoa do singular, no tempo PRESENTE do IMPERATIVO . Assim, o véu de que aqui se fala não é o “cabelo” do verso 15; pois, presentemente, Paulo não iria ordenar às nossas irmãs a pôr “ cabelo ” (?) quando estavam na reunião de adoração, naquela época, creio eu, não existia implante de “cabelo” como nos dia atuais ( só se for peruca) . Assim, como o verbo está no modo IMPERATIVO, é uma ordem ou mandato !

Este ensinamento de 1° Coríntios 11. 1-16, contém doutrina para o homem e para a mulher, e se opõe ao que alguns intérpretes sugerem, dizendo ser um “ costume ” puramente oriental.

A Escritura contradiz abertamente esses intérpretes, ao dizer : “ O homem, pois, não deve cobrir a cabeça” ( gr. ouk opheilei katakaluptesthai ), significa literalmente “ não deve trazer algo sobre ( a cabeça ).

Acompanhado de um advérbio de negação “ouk,” o presente do imperativo proíbe uma ação que está em andamento, ou que está se repetindo, deve cessar, deve acabar!” ( Noções do Grego Bíblico – Gramática Fundamental, pág. 269).

Não pode haver verdadeira teologia bíblica, a menos que seja baseada em exegese bíblica sã, e não pode haver exegese bíblica sã, a menos que seja posto um firme fundamento textual e gramatical.” ( F. F. Bruce – Chefe do Departamento de Literatura de História Bíblica da Universidade de Sheffield – Dicionário Vine).

Tal mandamento proibitivo ocorreu pela presença de Cristãos judeus ( Atos 18. 4 ), pois, estes, segundo o costume e ensino rabínico “cobriam” ( e cobrem) suas cabeças quando oravam, vejam, 1º Cor.11.1-16 não está transmitindo “costume” do judaísmo aos gregos; pois, aqueles cobriam e cobrem a cabeça, até ao dia de hoje, no entanto, 1º Cor.11.1-16 contrariando tal costume… “ PRO-Í-BE” !!!

Quem realmente conhece os costumes do judaísmo e até mesmo entre os muçulmanos, sabem que estou falando a verdade , os ensinos do apóstolo à igreja difere dos costumes da época, aliás, é nova, pois faz parte da “boas novas”. Em a “Nova Enciclopédia
Barsa, volume 13, pág. 458 ” no assunto “Talmude,” observa-se os rabinos “lendo”(ensinando) o Talmude com a “cabeça” coberta, como um reflexo de que não reconhecem a “autoridade” (cabeça) Messiânica de Jesus !

Destarte, no “ Dicionário Vine, “ que mostra o significado Exegético e Expositivo das palavras do Antigo e Novo Testamento, no vocábulo “ descoberta,” contém as seguintes afirmações :

Descoberta

akatakaluptos, “descoberta” ( fornecido de a, elemento de negação, e katakaluptô, “cobrir”), é usado em I Cor. 11.5,13 (“descoberta”), com referência à injunção proibindo as mulheres estarem sem “véu” ou “ descobertas “ nas reuniões da igreja. Pouco importando que tipo de cobertura seja, deve estar na cabeça como “ sinal de poderio” ( I Cor.11.10), cujo significado é indicado em 1 Cor. 11.3 no assunto de supremacia, e cujas razões são dadas em 1 Cor. 11.7-9 e na frase “por causa dos anjos”(1 Cor. 11.10), intimando o testemunho e interesse deles naquilo que indica a supremacia de Cristo. As injunções não era nem judaicas, que exigiam que os homens cobrissem a cabeça na oração, nem gregas, pelas quais homens e mulheres ficavam igualmente com a cabeça “descoberta”. As instruções do apóstolo Paulo eram “ mandamentos do Senhor”(1 Cor.14.37) e eram para todas as igrejas ( 1 Cor. 14.33,34).“ (Dicionário Vine-CPAD, pág. 547) .

O Dicionário Vine é aprovado pelo “Conselho de Doutrina da CPAD.“ Para quem ignora o significado de “injunção” é MAN-DA-MEN-TO ! Em o “Manual da Escola Dominical ”(publicação da CPAD) pág. 81, o qual ensina a diferênça entre “ costume e doutrina, “ ensina que um costume é LOCAL, mas uma doutrina é GERAL ! Conforme demonstrado no início da matéria a epístola aos Coríntios é estendível aos cristãos de TODOS os lugares; também, demonstrado pelo Dicionário Vine, as instruções do apóstolo Paulo, no assunto supracitado, eram para TODAS AS IGREJAS !!

Como já demonstrado acima pelo “Dicionário Vine”, as mulheres no mundo grego pagão não cobriam as cabeças ( igualzinho nos dias de hoje), nos cultos, e ordena as que estão em Cristo para “cobrir”( v.6), Ora, a mulher que verdadeiramente está revestida de submissão interior, não se revestirá de submissão exterior ao mandamento Divino ( escreveu sob inspiração) em cobrir a “cabeça” (autoridade) na reunião de adoração ?

Outrossim, no mundo oriental judaico e árabe, as mulheres são proibidas ao saírem de casa ( Nova Enciclopédia Barsa , volume 8, pág. 226, vocábulo “ Israel ” ) seja onde for, de se apresentar em público com a cabeça “descoberta” ( amostra em figura ).
O Espírito Santo em 1 Cor. 11.1-16, ensina totalmente diferente, quando não estiverem no ajuntamento santo (seja onde for) o cabelo é dado em lugar de véu, ocupando o lugar, não orando ou profetizando ( v.15).

A prova do que estou afirmando? É a Escritura, única fonte da verdade que emana de Deus! Ao ordenar “que ponha o véu”, o verbo“ pôr” está na 3ª pessoa, no modo imperativo do presente, impossível maior clareza! Isso mostra e indica que “antes” de estar no culto, no ajuntamento santo, a mulher se encontrava sem o véu, o cabelo, como diz o texto, estava ocupando o lugar, para isso foi dado em lugar, mas quando ora ou profetiza, “que ponha” o véu, já não é o cabelo, isso já foi esmiuçado anteriormente, assim, a conclusão é :

A Escritura não diria ” que ponha” se elas viessem de fora com o “véu” (mantilha), mas que “ permaneça ou continue” ! “Katakaluptesthô,” cujo verbo é “katakaluptô”, está no modo imperativo, aqui, ”o modo imperativo expressa uma ordem ou mandato.

Nesta passagem, a vontade apela direta e afirmativamente à outra” ( Noções do Grego Bíblico). O tempo verbal grego koinê PRESENTE, indica que o verbo no caso acima, não está ligado, preso ao passado, mas “que está acontecendo, estado incompleto, em andamento” ( onde ? )

Nos países onde a mulher é proibida em sair de casa tendo a cabeça descoberta, não há problema algum em obedecer, uma vez que a palavra de Deus está regulando um problema interno, o modo do homem e da mulher se apresentar na reunião de adoração, referente ao culto, e não de um problema externo.

ENTENDENDO A QUESTÃO DA GLÓRIA

11.7 -“O varão, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do varão.”

V .7 – Da mesma forma que a mulher tem mandamento de cobrir a “cabeça”(autoridade), o homem tem igual mandamento de “descobrir” a sua “cabeça”(autoridade) por ser “ imagem e glória de Deus”, mas a mulher é a “glória do varão”; de fato, a “glória de Deus” não pode ser “coberta” ou “escondida” na igreja, mas descoberta e manifestada ! O ato do homem não cobrir sua cabeça física, é um reflexo espiritual de que a glória de Deus , juntamente com a autoridade de Cristo se faz presente, quando nos reunimos para adorá-lo. Irmãos, o significado do ensino de 1° Cor. 11.1-16, é mui belo e maravilhoso, nos trás conhecimento daquilo que foi dito no princípio : “ Quero que saibais”(…) .

11.8 – “Porque o varão não provém da mulher, mas a mulher, do varão.
11.9 Porque também o varão não foi criado por causa da mulher, mas a mulher, por causa do varão.”

Vs . 8-9 – Os versos 8 e 9, nos leva de volta à narração da criação, em Gênesis, não para mostrar “superioridade” do varão em relação à mulher; pois, diante de Deus, homem e mulher são iguais em valor, em importância; todos foram comprados pelo mesmo preço de Sangue ( Gl 3.28; I Cor. 12.13), o ensino é que, numa adoração conjunta, ambos tem “funções” representativos na igreja concernente à “cabeça” (autoridade), funções estas que devem ser respeitadas à luz da palavra de Deus .

11.10 – “Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos.

V. 10 – Assim, amados, o uso do véu também tem uma “causa”, essa causa são os “anjos”; “deve”(gr. opheilei) vem de “dever”, obrigação resultante dos preceitos ou mandamentos da honra. Essa afirmação da Escritura derriba por terra o fraco argumento ou disfarce da “cultura” como muitos afirmam. Pois, os anjos são celestiais. Destarte, eles já presenciaram insubordinação no céu ( João 8.44; Ap.12.7-8-9) como também na terra ( Gn 3.11-Vs), ou pensa o caro leitor que os anjos não estão mais ativos na igreja do séc. XXI, nos dias atuais, observando-nos ( Lc 1.19; Hb 1.14; Sl 34.7) ?

Essa subordinação à autoridade de Cristo no culto, é algo que os próprios anjos compreendem quando a mulher cobre e o homem descobre a sua cabeça, que são simbologia de autoridades e glórias.

Há os que afirmam que o uso do véu era por “causa” das prostitutas cultuais existentes em Corinto; tal interpretação é uma aberração à regra fundamental da hermenêutica:

”A bíblia interpreta a própria Bíblia, ou seja, a Bíblia por si mesma se explica”!

E, a bíblia se explicando, diz que é por “causa”dos anjos, nós na Congregação Cristâ no Brasil, não temos o “costume” de confundir “anjos” com “prostitutas,” o que é uma “o-fen-sa” à palavra de Deus e aos anjos !!! Assim, chega a ser hilário nos acusarem chamando-nos de “ignorantes” no assunto citado. Bela comparação a deles, associar o uso do véu com as “prostitutas” de Corinto.

Outrossim, a autoridade de Cristo e a glória de Deus manifestas como únicas descobertas na reunião de adoração, que deveriam estar realçadas em tais estudos, é substituída por “cultura, costume, e prostitutas de Corinto,” como… ‘causa’(?) do uso do véu!!!

Senhor, Jesus, perdoa-lhes, porque não sabem nem o que dizem nem o que afirmam !!

Com efeito: “A Bíblia é toda a revelação Divina que necessitamos. Tudo o que for revelado sem o apoio das Escrituras é falso.”( O pregador eficaz, pág. 72 – CPAD).

Desde quando os ensinos de Paulo referente à autoridade de Cristo e glória de Deus faziam parte da ‘cultura’ ou ‘costume’ na cidade pagâ de Corinto? Não é disso que o apóstolo está tratando na passagem de 1º Cor. 11.1-16?

Só faltam afirmar que Paulo era “ministro da cultura”; já, em outro assunto em que o mesmo apóstolo fala sobre os “atletas que correm no estádio,” (1º Cor. 9.24-25) será que ele era “ministro dos esportes”?

E, no tocante à “coleta para os Cristãos pobres da Judéia” (1º Cor.16.1-2)? Será que Paulo era “ministro da economia”?

Destarte, com esse ato de submissão por parte da igreja à Cristo, os anjos se regozijam ao contemplarem que a igreja reconhece unicamente a autoridade de Cristo e uma glória, a glória de Deus sendo manifestada no ato de cobrir (a mulher) e descobrir(o homem) a cabeça na reunião de adoração e, o nosso Deus é glorificado.

11.11 – “Todavia, nem o varão é sem a mulher, nem a mulher, sem o varão, no Senhor.
11.12Porque, como a mulher provém do varão, assim também o varão provém da mulher, mas tudo vem de Deus.

Vs. 11–12 – Dando continuidade, os versos 11 e 12, nos ensina que tanto homem quanto mulher provém um do outro, dependendo assim mutuamente no Senhor, e que todas as coisas provém de Deus; isto é, o nosso Deus é Soberano e independente .

11.13 – “Julgai entre vós mesmos: é decente que a mulher ore a Deus descoberta?

V. 13 – No verso 13, a igreja que estava em Corinto deveria julgar a questão do véu, entre eles mesmos, porém, sempre pautados nos ensinos do apóstolo, tanto é que, a mesma igreja precisava de suas orientações, sobre várias “coisas”( 1º Cor. 7) não tendo, portanto, como resolver por si própria, assuntos doutrinários. E a resposta esperada seria um “não”, pois caso pendessem para as mulheres estarem com a cabeça “descoberta” na reunião de adoração, deveriam “rapar ou tosquiar” a cabeça (1º Cor. 11.6), o que seria uma desonra ou ausência de glória, portanto uma ordem para a mulher rapar ou tosquiar-se caso contendessem o ensino apostólico.

11.14 – “Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o varão ter cabelo crescido?
11.15Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu.

Vs. 14-15 – É ensino apostólico o homem não usar “cabelo comprido” (gr. komaô) por ser “desonroso”, por outro lado para a mulher o usar “cabelo comprido” ( gr. komaô) lhe é uma “glória” ou “honra”(gr. doxa = honra , glória). Por isso mesmo o cabelo lhe foi dado em lugar de véu. Ora, sendo o homem a “glória de Deus”, e a mulher “glória” do homem, porventura a mulher ficará sem “glória” ? É óbvio que não. Pois, o texto afirma que o cabelo comprido lhe é uma “glória”. Por essa razão mesmo, de ser para ela uma glória, no culto ela tem de “cobri-la,” e quando se cobre, estará cobrindo a “glória do homem” juntamente com sua própria glória; Deus é glorificado tendo a sua glória descoberta na igreja, pois essa glória mediante esse ensino, indica que Ele não quer dividir com ninguém !

O cabelo (gr. komê) lhe foi dado em lugar de véu, quando a sua cabeça se encontrar descoberta, não na reunião de culto e adoração a Deus. O Senhor, em sua sabedoria, não deixou um tamanho padrão para o comprimento do cabelo, pois, o crescimento do cabelo pode variar de mulher para mulher, sou cabeleireiro e falo com conhecimento de causa; “komaô”, indica não pôr empecilho ou obstáculo para impedir que o cabelo seja crescido ou comprido.

Também, é digno de nota atentarmos para a expressão do verso 15 que diz, “ foi dado em lugar de “cobertura” (véu ); esse “foi dado” (gr. dedotai) indica o tempo “passado”, anterior à reunião de adoração a Deus; enquanto o verbo “cobrir” ou “pôr”( verso 6) indica o tempo “presente,” encontrando-se no ajuntamento santo . Assim, o cabelo é dado em lugar de véu não estando a mulher na reunião da igreja, no caso de se encontrar a igreja reunida, eis o mandamento para a mulher, que se encontra no tempo presente, “QUE SE CUBRA”. Tem mais, ainda não acabei, a expressão “ cobrir”(gr. katakaluptô)a qual se encontra no verso 6, referente em cobrir-se com véu, difere da expressão em lugar de “cobertura” (gr. peribolaion), o substantivo deverbativo “peribolaion” remete para o verbo “perilabô” que significa “lançar ,colocar ao redor”.

11.16 – “Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus.”

V. 16 – “Se alguém quiser ser contencioso, saiba que nós não temos tal costume e nem as igrejas (gr. hai ekklêsiai) de Deus.” (grifo meu).

Ora, “CONTENCIOSO”, nada mais é do que aquele que não está revestido de submissão ao ensino supracitado. “Contencioso” (gr. philoneikos) é o mesmo que “ amante da contenda, litigioso, brigão.“ Paulo encerra o assunto, dizendo que “ nós “ ( ministério) não temos tal ” costume ” e nem as “igrejas” ( plural) de Deus .

Assim, é verídico o que escreveu o nosso amado irmão Ismael, dizendo: “A correta aplicação deste ensino nos remete à relação de autoridade que existe entre Deus e os homens. O véu ilustra um ensino de Deus, é símbolo de algo maior e ilustra uma relação de ordem na criação de Deus.”(Ismael)

O véu cobria a cabeça, e não o rosto. Era, ao mesmo tempo, símbolo da subordinação da mulher ao homem e do respeito que a mulher merece. As mulheres cristãs de Corínto, no entanto, mui naturalmente estavam seguindo os costumes das mulheres gregas, as quais conservavam a cabeça descoberta quando adoravam. Por conseguinte, Paulo assevera que é vergonhoso uma mulher cristã orar ou profetizar na igreja com a cabeça sem véu. Por outro lado, Paulo se manifesta contrariamente à prática dos homens judeus e romanos, os quais oravam com a cabeça coberta, e ordena que os varôes crentes orem e profetizem de cabeça descoberta, como sinal da autoridade de que estão investidos”. ( Panorama do Novo Testamento – Robert H. Gundry, Ph. D. – pág. 314).

Alguns comentaristas afirmam que o significado “interno” da submissão contida em I Cor. 11.1-16 permanece; enquanto o ato “externo” do uso do véu “não é válido”(?) para os dias atuais. Tais comentaristas se encontram revestidos de tamanha “autoridade” (?) que se acham no direito de suprimir este ou aquele MANDAMENTO, suplantando assim, a autoridade da própria SAGRADA ESCRITURA, definindo qual mandamento é válido ou … “vencido” (?).

Destarte, ignorais, que a ” insubmissão do ato ” externo , não põe a descoberto a insubmissão do homem interior, do coração ( MT. 15.18-19) ? Irrefutalvelmente, SIM! “Será, que a “autoridade” (?) deles é superior à autoridade apostólica ?

Vejamos, pois, a “origem” do que Paulo ensinava e pregava : “ Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não recebi nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo”.( Gl 1.11-12; I Cor. 14.37 – ARC).

Assim, essas “coisas” que Paulo escreveu, era, e é destinada aos Cristãos de “TODOS” os lugares. Esse mandamento do Senhor é para a mulher se “cobrir” no culto de adoração, mas a “astúcia e artimanha” dos homens ( Ef. 4.14) ensina na “contramão” da palavra de Deus, dizendo que…“não precisa”ou “não é válido” para os dias atuais(?).


CONCLUSÃO

Prezado leitor(a), deixo aqui uma pergunta:

“A quem tu serves e procuras agradar, a “homens ou a Deus” ( Gl. 1.10) ?

Pense nisso!

A matéria acima, foi elaborada para mostrar que o ensino de 1° Coríntios 11.1-16, não se coaduna com o “costume” da época, é diferente, “santo” (separado) e NOVO !

“E ele é a cabeça (gr.kephalê = autoridade) do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.”(Colossenses 1.18). (grifo meu).

Caríssimos e mui queridos irmãos, o uso do véu na igreja transmite uma mensagem mui gloriosa: – Cristo é a ÚNICA cabeça (autoridade) descoberta em nossa reunião de adoração a Deus.

Eis uma advertência apostólica à igreja: “Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vâs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;”[...]. (Colossenses 2.8).

“Por que me chamais ‘Senhor, Senhor,’ e não fazeis o que eu digo?"( Lucas 6.46).

Peço aos leitores que comparem esta matéria com outras que estão espalhadas pela internet, e tirem vossas conclusões.

[...] "a igreja não determina o que a Escritura ensina, mas a Escritura determina o que a Igreja deve ensinar."( Princípios de interpretação Bíblica - Louis Berkhof - Pg. 24).

Que Deus vos abençoe ricamente.

Sobre o autor

Romário N. Cardoso é membro e músico da Congregação Cristã no Brasil desde a data de 11 de julho de 1993, sendo chamado às fileiras do Exército do Senhor Jesus para “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos”.(Judas v.3)

Que a paz de Deus, a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, e a comunhão do Espírito Santo, seja convosco. Amém .

Romário N. Cardoso

BIBLIOGRAFIA

Novo Testamento Interlinear Grego-Português – SBB;
Dicionário do Grego do Novo Testamento – Paulus;
Noções do Grego Bíblico – Gramática fundamental – Vida nova;
Dicionário Vine -O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento – CPAD;
O Pregador Eficaz, pág. 72 – CPAD;
Panorama do Novo Testamento-Robert H. Gundry, PH. D.;
Manual da Escola Dominical – CPAD;
Dicionário da Bíblia John D. Davis;
Princípios de Interpretação Bíblica - Louis Berkhof;
Nova Enciclopédia Barsa.

Hinário número 1

Que Deus esteja conosco!

Estou escrevendo também para o blog do centenario da ccb, e provavelmente vou colocar vários artigos mais voltados para a parte musical da ccb.
Considerações musicais e as alterações durante os anos será o meu principal foco.


Então vamos lá...

O hinário 1 foi composto em 1928 e, segundo algumas pesquisas, recebeu o nome de "Nuovo libro de inni e salmi spirituali" devido a uma discussão entre L. Francescon e M. Meconni acerca do Concílio de Jerusalém, o hinário "Libro de inni e salmi spirituali" ficou com esse, mas essa é outra historia....

O legal é verificar que desde o início não houve a intenção de lucrar com a venda dos hinários - como hoje também é assim- pois como está escrito na capa de introdução:

Nenhuma pessoa ou pessoas irá lucrar com a publicação deste livro. Este lucro irá para um fundo para continuar a propagação do evangelho através da canção" (tradução livre)

Esse fundo é reconhecido até hoje como fundo bíblico e serve para aparelhar as igrejas com hinários, bíblias e véus, esses vendidos a preços módicos.

No prefácio, escrito em italiano, diz que esse hinário era utilizado pelas igrejas Igreja Cristã de Niagara Falls, Congregação Cristã de Chicago e a Assembléia Cristã de Siracusa e duas igrejas de Nova York que eram comandadas por S. Margadona e F. Emma. (não sei quais igrejas são essas , se alguem puder confirmar...)

No mesmo prefácio há as primeiras instruções para as orquestras tocarem de forma alegre, ou melhor, as pessoas cantarem de forma alegre, uma vez que as orquestras foram montadas depois e para os cooperadores permitirem o canto do hino completo ou então a divisão somente do primeiro e do ultimo verso.

"Nós cantarolando, em geral, quase todas as igrejas estão cantando muito lento e é preciso cantar mais alegre. Cantando com alegria como manda a Escritura, significa a cantar de uma maneira que ele queria sentir como no céu. Cantando feliz ninguém se cansará mas o canto adágio cada vez mais cansa a muitos. Então, o que será excelente se cada igreja que preside, com diligência, ocupando-se mesmo se ele vai ser possível aprender um pouco 'e música para a glória de Deus para cumprir sua boa palavra escrita no Salmo 47: Deus é rei terra inteira, salmoriaremos maravilhosamente" (tradução livre)

É interessante notar que há um interesse de que os membros busquem conhecer um pouco de musica para que cantem corretamente.

Quanto ao hinário haviam 328 hinos de culto oficial e 46 hinos de culto infantil num total de 378 hinos. É importante ressaltar que haviam passagens cantadas para o baixo e tenor o que, obviamente, denota um coral dentro da igreja, ou pelo menos pessoas que se esforçariam e fazer as outras vozes durante o culto.

Outro fator que chama a atenção é o quesito de termos dois hinários, um para o culto oficial e outro para a reunião de jovens e menores (sendo a execução dos hinos do mesmo grau de dificuldade, ou até maior as vezes, que os hinos de culto oficial, além disso, com o passar dos anos e as publicações que se sucederam, muitos dos hinos da reunião de jovens e menores passaram a fazer parte do hinário oficial), isso evita um certo constrangimento que acontece hoje em vários cultos de jovens e menores por ai...

para apreciarem: um dos hinos que não constam mais em nosso hinario... era o hino 5 do culto oficial

Riempici D'Amor (enche-nos de amor)


De quebra, to colocando a disposição o download do hinário 1:
Parte 1
Parte 2

loveranbr.blogspot.com.br, visita lá!!!

Retrato falado

Não importa onde estajamos, suas cores e formas denunciam: “aqui tem um templo da Congregação Cristã no Brasil”, ou como diz a canção “aqui a congregação estendeu seu véu..."

A CCB é uma igreja extremamente organizada, até mesmo os criticos da CCB enaltecem a esta qualidade. Em tempos que para muitos a religião tornou-se um lucrativo negócio e assim em poucos dias erguem-se mega-templos em pontos estratégicamentes posicionados, a CCB ainda mantém os singelos mutirões de membros aos finais de semanas, e isso tem dado certo, somos cerca de 19000 templos espalhado por todo o Brasil.
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A CCB é uma instituição amada e odiada, amada pelos seus membros e odiada por muitos irmãos evangélicos de outras searas. Ainda que os nossos criticos não admitam na CCB há grande reverência pelo sagrado e muito repeito ao ministério. No cultos homens de um lado e mulheres do outro, formam um cenário único no meio evangélico brasileiro, centenas de homens enfileirados, todos trajados de terno, o mesmo do lado das mulheres, onde centenas cobrem suas cabeças com o véu. Este ambiente agradavel somado a boa música, tocado pela maior orquestra do mundo, é um convite permanecermos nas fileiras da congregação e para que os visitantes voltem sempre a “Casa de Oração”.
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É verdade que aqui não há preparo de sermões para ser pregado nos cultos, e que nossos ministros não possuem formação teológica, mas isto não quer dizer que as pregações não estejam de acordo com as Sagradas Escrituras e que são como o “pão do céu” que alimenta a alma.
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Somos uma igreja avivada, temos a graça de termos o Espirito Santo como condutor da Igreja, por isso, sempre que saimos da igreja, voltamos para casa com aquilo que espiritualmente necessitamos, e aqueles que entram na congregação pela primeira vez saem delá maravilhados com a experiencia de terem sido tocados pela pregação.
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Antes que me atirem pedras, preciso dizer que esta não é uma caracteristica exclusiva da CCB, e que estou falando dela porque é a igreja qual frequento. Não vou deixar de dizer que, as vezes, há deslizes na Palavra, porque realmente há, mas isso também não é exclusividade da CCB, onde tem o homem presente, fuçando encontraremos falhas.
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Bispos levando dolares ilegalmente dentro da Bíblia para outos países e impérios da comunicação sendo erguidos com dinheiro de gente simples e assalariada, nesse cenário, a CCB pode orgulhar-se por estar no rol de igrejas sérias, que fazem gestão transparente dos recursos provenientes de doações espontaneas do fiéis denominada “coleta”.
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Na CCB ninguém é remunerado, todo serviço é prestado voluntariamente, o musico e a organista tocam com alegria porque gostam, os amorosos diaconos e irmãs da obra da piedade trabalham porque se preocupam o sofrimento dos pequeninos do Senhor, os anciães e cooperadores de adulto e de jovens pregam porque acreditam que Deus a eles confiou esta missão.

Mas não é só isso, tem os missionários que sem fazer alarde estão levando as boas novas do evangelho por todo mundo, graças ao empenho deles a Congregação Cristã está presente nos cinco continentes. Outra coisa bonita de se ver são os evangelistas, geralmente homens simples e de pouca instrução material, mas de enorme sabedoria, Deus os capacita e com um unico versículo estes homens abrem suas bocas e derramam uma água pura e cristalina que vem direto da fonte. A sabedoria e beleza das palavras que saem da boca desses homens não encontramos nos mais famosos livros de poesia e nem mesmo nas teses academicas dos sabios em ciencia humana.
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Tudo isso faz-se por amor, não esperamos ser recompensados aqui na terra, motiva-nos a esperança de lá no céu recebermos a "coroa de glória". Ultimamente muito se falou da CCB, eu mesmo falo, mas não temos apenas falhas, temos muita coisas boas, acima citei apenas algumas delas.
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Ah, ia me esquecendo, como estamos em ano de eleiçoes, vale lembrar que a CCB é totalmente apolitica, política e políticos passam longe dos nossos pulpitos, cada um é livre para comprir o seu dever de cidadão.
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Em 2010 a CCB é 100!

A história do Movimento Pentecotal e o contato com William H. Durham

Por Daniel Pereira

O irmão ancião Louis Francescon manteve contato com o movimento pentecostal americano iniciado em Los Angeles, e, em uma reunião deste movimento em Chicago, Francescon tem sua experiência com o falar em novas línguas. Iniciando assim um novo capítulo na história das igrejas italianas dos Estados Unidos: O Movimento Pentecostal Ítalo-Americano.

Para compreendemos este assunto temos que nos reportar ao começo do século passado, quando houve o início do Movimento, do qual nós descendemos, mesmo que indiretamente.

Vejamos:

O início do avivamento começou com o ministério do Charles Fox Parham. Em 1898 Parham abriu um ministério, incluindo uma escola Bíblica, na cidade de Topeka, Kansas. Depois de estudar o livro de Atos, os alunos da escola começaram buscar o batismo no Espírito Santo, e, no dia 1° de janeiro de 1901, uma aluna, Agnes Ozman, recebeu o batismo, com a manifestação do dom de falar em línguas estranhas. Nos dias seguintes, outros alunos, e o próprio Parham, também receberam a experiência e falaram em línguas.

Charles Fox Parham

Nesta época, as igrejas Holiness ("Santidade"), descendentes da Igreja Metodista, ensinaram que o batismo no Espírito Santo, a chamada "segunda benção", signficava uma santificação, e não uma experiência de capacitação de poder sobrenatural. Os dons do Espírito Santo, tais como falar em línguas estranhas, não fizeram parte da sua teologia do batismo no Espírito. A mensagem do Parham, porém, foi que o batísmo no Espírito Santo deve ser acompanhado com o sinal miraculoso de falar em línguas.

Parham, com seu pequeno grupo de alunos e obreiros, começou pregar sobre o batismo no Espírito Santo, e também iniciou um jornal chamado "The Apostolic Faith" (A Fé Apostólica). Em Janeiro de 1906 ele abriu uma outra escola Bíblica na cidade de Houstan, Texas.
Um dos alunos esta escola foi o William Seymour. Nascido em 1870, filho de ex-escravos, Seymour estava pastoreando uma pequena igreja Holiness na cidade, e já estava orando cinco horas por dia para poder receber a plentitude do Espírito Santo na sua vida.

William Seymour

Seymour enfrentou as leis de segregação racial da época para poder frequentar a escola. Ele não foi autorizado ficar na sala de aula com alunos brancos, sendo obrigado a assistir as aulas do corredor. Seymour também não pude orar nem receber oração com os outros alunos, e consequentamente, não recebeu o batismo no Espírito Santo na escola, mesmo concordando com a mensagem.

Uma pequena congregação Holiness da cidade de Los Angeles ouviu sobre Seymour e o chamou para ministrar na sua igreja. Mas quando ele chegou e pregou sobre o batismo no Espírito Santo e o dom de línguas, Seymour logo foi excluído daquela congregação.

Sozinho na cidade de Los Angeles, sem sustento financeiro nem a passagem para poder voltar para Houston, Seymour foi hospedado por Edward Lee, um membro daquela igreja, e mais tarde, por Richard Asberry. Seymour ficou em oração, aumentando seu tempo diário de oração para sete horas por dia, pedindo que Deus o desse "aquilo que Parham pregou, o verdadeiro Espírito Santo e fogo, com línguas e o amor e o poder de Deus, como os apóstolos tiveram."

Uma reunião de oração começou na casa da família Asbery, na Rua Bonnie Brae, número 214. O grupo levantou uma oferta para poder trazer Lucy Farrow, amiga de Seymour que já tinha recebdo o batismo no Espírito Santo, da cidade de Houston. Quando ela chegou, Farrow orou para Edward Lee, que caiu no chão e começou falar em línguas estranhas.

Naquela mesma noite, 9 de abril de 1906, o poder do Espírito Santo caiu na reunião de oração na Rua Bonnie Brae, e a maioria das pessoas presentes começaram falar em línguas. Jennie Moore, que mais tarde se casou com William Seymour, começou cantar e tocar o piano, apesar de nunca tiver aprendido a tocar.

A partir dessa noite, a casa na Rua Bonnie ficou lotado com pessoas buscando o batismo no Espírito Santo. Dentro de poucos dias, o próprio Seymour também recebeu o batismo e o dom de línguas.

Uma testemunha das reuniões na Rua Bonnie Brae disse:

Eles gritaram durante três dias e três noites. Era Páscoa. As pessoas vieram de todosos lugares. No dia seguinte foi impossível chegar perto da casa. Quando as pessoas entraram, elas cairam debaixo do poder de Deus; e a cidade inteira foi tocada. Eles gritaram lá até as fundações da casa cederam, mas ninguém foi ferido. Durante esses três dias havia muitas pessoas que receberam o batismo. Os doentes foram curados e os pecadores foram salvos assim que eles entraram.

Sabendo que a casa na Rua Bonnie Brase estava ficando pequena demais para as multidões, Seymour e os outros procuravam um lugar para se reunir. Eles acharam um prédio, na Rua Asusa, número 312, que tinha sido uma igreja Metodista Episcopal mas, depois de ser danificado num incêndio, foi utilizado como estábulo e depósito. Depois de tirar os escombros, e construir um púlpito de duas caixas de madeira e bancos de tábuas, o primeiro culto foi realizado na Rua Asusa no dia 14 de abril de 1906.

Muitos cristãos na cidade de Los Angeles e cidades vizinhas já estavam esperando por um avivamento. Frank Bartleman e outros estiveram pregando e intercedendo por um avivamento como aquilo que Deus estava derramando sobre o país de Gales.

Num folheto escrito em novembro de 1905, Barteman escreveu:

A correnteza do avivamento está passando pela nossa porta... O espírito de avivamento está chegando, dirigido pelo sopro de Deus, o Espírito Santo. As nuvens estão se juntando rapidamente, carregadas com uma poderosa chuva, cuja precipitação demorará apenas um pouco mais.

Heróis se levantarão da poeira da obscuridade e das circunstâncias desprezadas, cujos nomes serão escritos nas páginas eternas da fama Celestial. O Espírito está pairando novamente sobre a nossa terra, como no amanhecer da criação, e o decreto de Deus saía: "Haja luz"...
Mais uma vez o vento do avivamento está soprando ao redor do mundo. Quem está disposto a pagar o preço e responder ao chamado para que, em nosso tempo, nós possamos viver dias de visitação Divina?

O pastor da Primeira Igreja Batista, Joseph Smale, visitou o avivamento em Gales, e reuniões de avivamento continuavam para alguns meses na sua igreja, até que ele foi demetido pela liderança. Bartleman escreveu e recebeu cartas de Evan Roberts, o líder do avivamento de Gales. Mas o avivamento começou com o pequeno grupo de oração dirigido por Seymour.

Depois de visitar a reunião na Rua Bonnie Brae, Bartleman escreveu:

Havia um espírito geral de humildade manifesto na reunião. Eles estavam apaixandos por Deus. Evidentemente o Senhor tinha achado a pequena companhia, ao lado de fora como sempre, através de quem Ele poderia operar. Não havia uma missão no país onde isso poderia ser feito.
Todas estavam nas mãos de homens.

O Espírito não pôde operar. Outros mais pretensiosos tinham falhados. Aquilo que é estimado por homem foi passado mais uma vez e o Espírito nasceu novamente num "estábulo" humilde, por fora dos estabelecimentos eclesiásticos como sempre.3Interesse nas reuniões na Rua Azusa aumentou depois do terrível terremoto do dia 18 de abril, que destruiu a cidade vizinha de San Francisco. Duras críticas das reuniões nos jornais da cidade também ajudavam a espalhar a noticia do avivamento.

Como no avivamento de Gales, as reuniões não foram dirigidas de acordo com uma programação, mas foram compostos de oraçãos, testemunhos e cânticos espontâneos. No jornal da missão, também chamado "The Apostolic Faith", temos a seguinte descrição dos cultos:"As reuniões foram transferidas para a Rua Azusa, e desde então as multidões estão vindo.

As reuniões começam por volta das 10 horas da manhã, e mal conseguem terminar antes das 20 ou 22 horas, e às vezes vão até às 2 ou 3 horas da madrugada, porque muitos estão buscando e outros estão caídos no poder de Deus. As pessoas estão buscando no altar três vezes por dia, e fileiras e mais fileiras de cadeiras precisam ser esvaziadas e ocupadas com os que estão buscando. Não podemos dizer quantas pessoas têm sido salvas, e santificadas, e batizadas com o Espírito Santo, e curadas de todos os tipos de enfermidade. Muitos estão falando em novas línguas e alguns estão indo para campos missionários com o dom de línguas. Estamos buscando mais do poder de Deus."



Frank Bartleman também escreveu sobre os cultos na Rua Azusa:O irmão Seymour normalmente se sentou atrás de duas caixas de sapato vazias, uma em cima da outra. Ele acustumava manter sua cabeça dentro da caixa de cima durante a reunião, em oração. Não havia nenhum orgulho lá. Os cultos continuavam quase sem parar. Almas sedentas poderiam ser encontradas debaixo do poder quase qualquer hora, da noite ou do dia.

O lugar nunca estava fechado nem vazio. As pessoas vieram para conhecer Deus. Ele sempre estava lá. Conseqüentemente, foi uma reunião contínua. A reunião não dependeu do líder humano.

Naquele velho prédio, com suas vigas baixas e chão de barro, Deus despedaçou homens e mulheres fortes, e os juntou novamente, para a Sua glória. Era um processo tremendo de revisão. O orgulho e a auto-asserção, o ego e a auto-estima, não podiam sobreviver lá. O ego religioso pregou seu próprio sermão funerário rapidamente.

Nenhum assunto ou sermão foi anunciado de antemão, e não houve nenhum pregador especial por tal hora. Ninguém soube o que poderia acontecer, o que Deus faria. Tudo foi espontâneo, ordenado pelo Espírito. Nós quisemos ouvir de Deus, através de qualquer um que Ele poderia usar para falar. Nós tivemos nenhum "respeito das pessoas." O rico e educado foi igual ao pobre e ignorante, e encontrou uma morte muito mais difícil para morrer. Nós reconhecemos somente a Deus. Todos foram iguais.

Nenhuma carne poderia se gloriar na presença dEle. Ele não pôde usar o opiniático. Essas foram reuniões do Espírito Santo, conduzidas por Deus. Teve que começar num ambiente pobre, para manter o elemento egoísta, humano, ao lado de fora. Todos entraram juntos em humildade, aos pés dEle.

Notícias sobre as reuniões na Rua Azusa começaram a se espalhar, e multidões vierem para poder experimentar aquilo que estava acontecendo. Além daqueles que vierem dos Estados Unidos e da Canadá, missionários em outros páises ouvirem sobre o avivamento e visitavam a humilde missão. A mensagem, e a experiência, "Pentecostal" foi levada para as nações. Novas missões e igrejas Pentecostais foram estabelecidas, e algumas denominações Holiness se tornaram igrejas Pentecostais. Em apenas dois anos, o movemento foi estabelecido em 50 nações e em todas as cidades nos Estados Unidos com mais de três mil habitantes.

A influência da missão da Rua Azusa começou a diminuir à medida que outras missões e igrejas abraçaram a mensagem e a experiência do batismo do Espírito Santo. Uma visita de Charles Parham à missão, em outubro de 1906, resultou em divisão e o estabelecimento de uma missão rival. Parham não se conformava com a integração racial do movimento, e criticou as manifestações que ele viu nas reuniões.

Em setembro de 1906 a Missão da Rua Azusa lançou o jornal "The Apostolic Faith", que foi muito usado para espalhar a mensagem Pentecostal, e continuou até maio de 1908, quando a mala direta do jornal foi indevidamente transferida para a cidade de Portland, assim efetivamente isolando a missão de seus mantenadores.

O avivamento da Rua Azusa durou apenas três anos, mas foi instrumental na criação do movimento Pentecostal, que é o maior segmento da igreja evangélica hoje. William H. Durham(é possível encontrar este nome no livreto que a CCB distibui com o testemunho de Luigi Francescon)recebeu seu batismo no Espírito Santo em Azusa, formando missionários na sua igreja em Chicago, como E. N. Bell (fundador da Assembleia de Deus dos EUA), Daniel Burg (fundador da Assembleia de Deus no Brasil) e Luigi Francescon (fundador da Congregação Cristã no Brasil).


Fonte:1. Fire on the Earth por Eddie Hyatt2. The Topeka Outpouring of 1901 por Larry Martin3. Azusa Street por Frank Bartleman4. Jornal The Apostolic Faith da Missão Azusa5. The Fire That Could Not Die por Rick Joyner6. Azusa Street & Beyond por Grant McClung

Por :http://www.avivamentoja.com/pmwiki.php?n=Passado.Azusa Via: ExamineTudo

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